terça-feira, 23 de julho de 2013

Os milagres que a tecnologia pode operar por uma cidade

Da segurança à saúde, todo serviço público precisa de retaguarda tecnológica para funcionar bem hoje em dia


O cada vez mais badalado conceito de cidades inteligentes não poderia ser mais amplo. Afinal, a tecnologia pode operar verdadeiros milagres na gestão dos serviços públicos os mais diversos. Do transporte à educação. Da saúde à segurança. Mas tudo começa, segundo o engenheiro eletrônico e gerente de marketing e estratégia para a América Latina do grupo NEC, Alexandre Jann, pela unificação dos sistemas de controle e monitoramento desses serviços. "O mais comum hoje em dia nas prefeituras e governos de todo o mundo são soluções isoladas para administrar cada coisa. Mas o cenário contrário é muito mais produtivo, porque passa a ser possível estabelecer relação entre os problemas urbanos", disse o executivo na palestra que deu, há pouco, durante a programaão da Campus Party.

Tecologia não falta. Segundo Alexandre, há vários sitemas disponíveis no mercado hoje. Muitos até estão em uso em países como o Japão. Entre os gargalos que o Brasil definiu como prioritários na lenta escalada hi-tech por mais qualidade de vida para a população está o controle de consumo de água potável. "A taxa de desperdício hoje beira os 30% no País, um índice inaceitável." O problema, continuou, é que o País ainda precisa investir mais na ampliação da rede que na manutenção dela. "O sistema vai permitir, por exemplo, a identificação de vazamentos, picos de consumo e outros problemas. E até mesmo a prevenção deles."

A segurança pública é outro setor que anda consumindo grandes investimentos em tecnologia pelo País. "Câmeras espalhadas nas ruas permitem uma fiscalização mais efetiva por parte da polícia. Há até sistemas inteligentes de análise das imagens, que identificam e geram avisos de movimentação atípica em determinados locais." Um passo adiante nesse sentido é a tecnologia de controle biométrico de lugares. "No aeroporto de Hong Kong, por exemplo, o fluxo de pessoas é constantemente analisado e comparado com bancos de dados que armazenam fotografias de pessoas procuradas ou de celebridades que merecem tratamento especial."

Entre as soluções de que o Braisl vai precisar em breve, Alexandre destaca as de controle de tráfego. "Já há projetos isolados em andamento em algumas cidades, como o Rio de Janeiro." Lá, 200 táxis foram equipados para alimentar uma rede de dados sobe a situação do tráfego Cidade Maravilhosa afora. "Mas isso precisa virar regra, como no Japão, onde todo táxi e todo ônibus coletam e fornecem esses dados para uma central de monitoramento, de onde é possível até interferir no tempo dos semáforos, para melhorar o fluxo nos horários de pico."

Redes inteligentes de energia tambem se farão necessárias logo mais. "Com elas, é possível o usuário acompanhar seu consumo, devolver energia quando não estiver usando e ser ressarcido em caso de falta de luz, por exemlo." Literalmente, uma ideia brilhante


 Fonte:http://blognoticiasemdestak.blogspot.com.br/

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