sábado, 22 de junho de 2013

Fred desencanta, Brasil 'esfria' sangue quente da Itália e garante liderança

                                
                            
                               Brasil 4 x 2 Itália

 Em jogo quente em Salvador, fair-play dá lugar a raça, disposição e muitas faltas. Camisa 9 da Seleção põe fim a jejum e marca duas vezes 

Competição da Fifa tem aquele ar de fair-play. Troca de abraços, de camisas, aplausos aos jogadores do país adversário... Mas um Brasil x Itália, felizmente, ainda tem traços do mais puro futebol. Tecnicamente não. Mas na disposição, no suor e no sangue quente característico dos italianos, a vitória brasileira por 4 a 2 honrou a tradição.
E a galeria de personagens do clássico que já tinha Paolo Rossi, Taffarel, Roberto Baggio, entre tantos outros, ganhou mais alguns: Neymar, Fred, Chiellini, e até um cidadão do Uzbequistão. Mas o principal foi Fred, autor de dois gols, que, enfim, "estreou" na Copa das Confederações e foi decisivo para o triunfo brasileiro.


Neymar ajudou a decidir um dos principais clássicos do futebol mundial, entre os maiores vencedores de Copas do Mundo. E com nova obra em seu repertório já vasto na Seleção, uma cobrança de falta certeira, que fez o legendário Buffon ficar pregado no chão.
Ele também irritou e foi irritado. Fez e sofreu faltas. Virou alvo preferido dos italianos, e foi duro num lance que tirou Abate da partida. Não foi seu melhor jogo, mas foi diferente. Cascudo, grande, histórico, como sempre é quando Brasil e Itália se enfrentam. Ele também chegou a três gols na Copa das Confederações: um por jogo na primeira fase.
fred fonte nova brasil x italia (Foto: Wagner Carmo/VIPCOMM ) 
 
Tudo isso até ser substituído por Bernard, aquele por quem Felipão estava vesgo de vontade de ver em campo. E viu. Assim como viu a estrela de Dante e os primeiros gols das chuteiras cor-de-rosa de Fred. O técnico viu também a classe de Balotelli no passe para Giaccherini, o sangue fervendo na luta pelo empate, sangue que corre nas veias Scolari, e o confuso árbitro Rashvan Irmatov se perder entre dar um pênalti e confirmar um gol.
Com tantos ingredientes, nove títulos mundiais em campo, o futebol e o povo de Salvador agradecem. Primeiro do grupo, o Brasil vai enfrentar possivelmente o Uruguai na semifinal em Belo Horizonte. Basta que a Celeste vença o Taiti. Já em Fortaleza, a Itália deverá ser a rival da Espanha, que precisa vencer a Nigéria para confirmar a liderança.

neymar balotelli brasil x italia copa das confederaçoes (Foto: AFP)
Calmaria baiana x sangue quente italiano

Vinte e uma faltas, finalizações, três lesionados e um gol. Terminou assim o primeiro tempo de Brasil e Itália, para quem duvidava que nenhum clássico do futebol mundial resiste ao fair-play exacerbado. Prova também de que as aparências enganam. Em 56 segundos (segundos!), a Seleção massacrou os visitantes a ponto de criar três chances, a maior delas num chute de Hulk espalmado por Buffon.
Depois, o sangue ferveu! Dos dois lados. Balotelli, mesmo adversário, foi aplaudido antes de o jogo começar. Bateu palmas para o público, bateu papo com os brasileiros... Mas com a bola rolando levou duas entradas por trás de David Luiz, que recebeu o amarelo.
A vingança teve tons de crueldade. O zagueiro se lesionou, caiu, teve de ser substituído. Ao devolver a bola, Candreva tomou as dores de Balo e foi maroto. Aquele fair-play “mezzo a mezzo”. Chutou a bola fraca, mas alta, pingando, em direção ao peito de Julio César.
O pior estava por vir. Neymar x Abate foi o duelo da vez. De tanto levar bordoadas, o brasileiro resolveu dar a sua, e causou uma luxação no ombro direito do italiano, que teve de ser substituído. Cartão para o craque, e Maggio em campo. Marchisio e Luiz Gustavo também foram agraciados com o amarelo.
O melhor estava por vir. Quando David Luiz saiu, Dante entrou. Dante, o que toca cavaco, o de cabelo diferente, o sorridente. Enfim, o baiano! Com todos os santos o protegendo. Até mesmo o santo do assistente Bakhadyr Kochkarov, do Quirguistão, que não viu sua posição de impedimento quando Fred completou, de cabeça, cruzamento de Neymar. Buffon espalmou, mas não segurou o rebote do zagueiro, que fez festa contagiante enquanto o legendário goleirão distribuía patadas em sua defesa.  Sangue quente, e Brasil na frente.

Dante comemoração Brasil e Itália (Foto: Agência AP)

Dante, que deu tempero baiano ao jogo no primeiro tempo, exagerou no dendê ao chutar Balotelli. Pior. Nem conseguiu ver o passe genial do atacante para Giacherrini, num contra-ataque que teve início com Buffon, finalizar com força e empatar a partida.
O mesmo Buffon, que assistiu ao gol de empate com sua participação, assistiu também quando Neymar colocou a bola em seu ângulo, com perfeição. O primeiro gol de falta da seleção brasileira desde outubro de 2011, quando Ronaldinho marcou no México.

Balotelli David Luiz jogo Brasil Itália Salvador (Foto: AFP)
 
E o que poderia fazer o veterano goleiro quando Fred recebeu lançamento de Marcelo? O centroavante partiu decidido a não deixar que nada atrapalhasse seu primeiro gol na Copa das Confederações. O primeiro de chuteira cor-de-rosa. Ele trombou com Chiellini e fuzilou de pé esquerdo.
Jogo decidido? Não. Nunca contra a Azzurra tetracampeã mundial. Havia tempo para mais reclamações, como a de Chiellini em suposta cotovelada de Dante, e mais confusão, quando o mesmo zagueiro italiano aproveitou a bola que sobrou na área e tocou no cantinho. Julio César, desesperado, saiu correndo em direção ao árbitro Ravshan Irmatov. Antes da finalização, ele teria assinalado pênalti. A televisão o mostrou levando o apito à boca.

Foi a deixa para que Felipão, com DNA italiano até o último fio de cabelo, passasse a deixar sua área para reclamar a cada decisão duvidosa do uzbeque. Os cabelos também ficaram em pé quando Maggio cabeceou no travessão. E Balotelli, aplaudido antes do jogo, despertou até o sangue quente do público, que lhe fez homenagens não tão bonitas (confira no vídeo uma discussão do atacante com Luiz Gustavo).
Quem mereceu o carinho do público foi Fred. No fim do jogo, quando a Itália pressionava pelo empate, o artilheiro apareceu para confirmar a vitória brasileira, aproveitando rebote de Buffon num chute de Marcelo, diminuindo a tensão da partida.
Fair-play é bonito. Mas um Brasil x Itália precisa de um pouco de sangue quente. Viva o futebol!

Neymar gol Brasil Itália em Salvador (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)

fonte: http://globoesporte.globo.com

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Espanha, histórica, faz 10 a 0, mas Taiti sai consagrado do Maracanã


                                Espanha10 x 0Taiti
Em jogo inesquecível, Fúria atropela Taiti e faz maior goleada da Copa das Confederações. Público adota pequena seleção da Oceania

Sejamos compreensivos: o Taiti venceu o jogo nesta quinta-feira ao levar 10 a 0 da Espanha no Maracanã. Claro que a frieza da tabela deixará para a posteridade a marca de mais uma derrota para a pequenina seleção da Oceania, formada por atletas amadores - amadores: aqueles que fazem por amor. Azar da tabela. O que os jogadores superados pela Fúria realmente lembrarão é que um estádio lendário fez com que eles se sentissem em casa, torceu por eles, cantou por eles, gritou por eles. A campeã do mundo enfrentou uma das piores equipes do planeta. Sob vaias, goleou. Mas goleou um adversário que não perdeu.

É o placar mais elástico da história da Copa das Confederações  - acima de Brasil 8 x 2 Arábia Saudita, em 1999. A Espanha, com time reserva, marcou com jogadores que poderiam muito bem ser titulares: Fernando Torres (quatro vezes), David Villa (três), David Silva (duas) e Mata. Assim, alcançou sua segunda vitória no torneio – batera o Uruguai por 2 a 1 na estreia. Já o Taiti contabiliza a segunda goleada sofrida. Antes, levara 6 a 1 da Nigéria.
O jogo foi excepcional dentro de campo. E fora. Em idos do segundo tempo, a torcida cantou, a quem interessasse ouvir: “O povo unido jamais será vencido”. Logo depois, entoou o Hino Nacional. De arrepiar.


David Villa David Silva, Espanha x Taiti (Foto: Alexandre Durão)

O Taiti é aqui
Eram quatro minutos do primeiro tempo. Enquanto os jogadores da Espanha trocavam cumprimentos tímidos logo depois do (inevitável) primeiro gol da (inevitável) goleada, a torcida no Maracanã saía do conforto de seus assentos e, em uníssono, cantava:
- Ôoooooo, vamo virá, Taiti! Vamo virá, Taiti!
É difícil imaginar o que esta quinta-feira, 20 de junho do ano da graça de 2013, significou para aqueles atletas de branco. Eles não esquecerão. E a torcida presente no estádio, tampouco. O público foi para brincar, para se divertir. Não existiam esquemas táticos, diagramas ou formas geométricas que desenhassem a partida. Era um jogo de emoção, não de matemática.

Espanha x Taiti (Foto: Alexandre Durão)

O Taiti foi digno. Fechou o primeiro tempo com 37% de posse de bola – mais do que o Uruguai contra a mesma Espanha, porém com titulares, no jogo anterior. Trocou passes. Triangulou. Esforçou-se ao máximo para abafar as saídas do adversário para o ataque. E até chutou a gol! Tudo sob aplausos eufóricos da torcida. “Oooooolé”, gritavam os torcedores quando os taitianos passavam a bola um para o outro. Uma festa.
Os quatro gols da Espanha no primeiro tempo eram pedra cantada. Eles foram fruto do talento da Fúria, claro, mas também, e muito, da ingenuidade defensiva do Taiti. Nos primeiros 30 minutos, a equipe da Oceania até suportou o peso da desigualdade. Mas aí a casa caiu com três gols quase sequenciais.
Foi Fernando Torres quem abriu o placar, lá com quatro minutos, invadindo a área pela esquerda. Aos 31, David Villa fez bonita jogada e encontrou o xará Silva livre: 2 a 0. Um minuto depois, Torres recebeu completamente livre, passou pelo goleiro e completou: 3 a 0. Na sequência, aos 38, Silva devolveu o presente para Villa: 4 a 0.
Fernando Torres Mickael Roche, Espanha x Taiti (Foto: Getty Images)
Veio o segundo tempo, e a dúvida era saber quantos gols a Espanha ainda faria. A Fúria poderia ser piedosa, diminuir o ritmo. Ou poderia manter seu profissionalismo supremo. Optou pela segunda alternativa. Assim, marcou mais seis vezes.
Villa logo retomou a contagem, aproveitando cruzamento de Monreal. Depois, Navas avançou pela direita e cruzou para Fernando Torres anotar mais um. Na sequência, em falha do goleiro Mickaël Roche, Villa fez o sétimo. Mata bateu forte e assinalou mais um: 8 a 0. Fernando Torres, livre, marcou o nono. E Silva, quase no final, fechou a conta.
Detalhe: El Niño ainda perdeu um pênalti. Mandou no travessão. E o Maracanã celebrou como se fosse festa de título, enquanto o goleiro Mickaël Roche, de braços erguidos, recebia os aplausos.
Mas o que marcou mesmo no segundo tempo foi a reação do público. Em meio a uma onda de protestos país afora, o povo presente no Maracanã resolveu avisar que jamais será vencido. Logo depois, cantou o Hino Nacional.
Que dia.

Jogadores Taiti x Espanha Copa das Confederações (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)
 
fonte:http://globoesporte.globo.com

quarta-feira, 5 de junho de 2013

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