Menino é resgatado após ficar debaixo de areia movediça nos EUA

Segundo o chefe de policia da cidade do Michigan, o menino só sobreviveu porque havia uma bolsa de ar em volta dele que manteve o oxigênio.

Dos Estados Unidos, vem uma história inacreditável. Um menino de seis anos foi resgatado depois de ficar mais de três horas soterrado debaixo de um monte de areia movediça.

Nathan Woessner, de seis anos, estava passeando com os pais nas dunas próximas à costa do lago Michigan, no estado de Indiana, quando foi engolido por um buraco de mais de quatro metros. Os pais tentaram tirá-lo de lá, mas a areia em volta do lugar cedeu rapidamente

Eles começaram a cavar com as mãos para resgatar o menino, mas quanto mais cavavam, mais ele afundava. A mãe ligou para o serviço de emergência.

“Alguém pode ver se ele está completamente coberto pela areia?”, pergunta a operadora.

“Sim, meu marido e meu pai estão tentando tirá-lo de lá” diz ela.

As equipes de resgate chegaram em 15 minutos. Duas escavadeiras foram usadas na busca

Foram quase quatro horas tentando encontrar o menino. Um bombeiro conta que as equipes estavam perdendo as esperanças quando ele sentiu a cabeça de Nathan sob a areia e puxou o garoto, desacordado, pelos ombros. Ele foi levado para o hospital em estado grave.

Para o avô, foi um milagre o neto ter sobrevivido. "O corpo dele estava frio e sem vida, mas logo os bombeiros sentiram a batida do coração. Foi quando nós começamos a ter novamente esperança", disse ele.

Segundo o chefe de polícia da cidade do Michigan, em Indiana, o menino só sobreviveu porque havia uma bolsa de ar em volta dele que manteve o oxigênio. Até agora ninguém entendeu como aconteceu esse acidente. O local vai ficar fechado enquanto durarem as investigações

Na segunda (15), a equipe médica explicou que o menino está se recuperando, mas ainda tem muita areia nos pulmões. Nathan está sedado e respira com auxílio de aparelhos.

Segundo a doutora Tracy Koogler, a expectativa é que até o fim desta semana ele já consiga respirar sozinho e que possa deixar o hospital em no máximo duas semanas.

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